Dizem que a solidariedade faz parte da cultura brasileira. Comprovando a solidariedade de nosso povo, instituições criadas exclusivamente para esse fim existem em grande número, em praticamente todas as cidades brasileiras. Além de arrecadar e distribuir, entre os carentes, alimentos, agasalhos, etc., essas instituições normalmente concentram seus trabalhos com crianças, promovendo sua educação. Observa-se, então, que a solidariedade ultrapassa o âmbito da ajuda financeira, realizada através da doação de alimentos, roupas, remédios, e chega no âmbito da educação. O que é preciso refletir é que a solidariedade pode começar também com ações individuais, para ser solidário não é obrigatório esperar ações coletivas. Nesse sentido, são com as iniciativas individuais que se pode florescer o coletivo, se todos pensassem assim, o resultado seria muito mais completo e dinâmico.
Infelizmente, a quantidade de pessoas sem comoção é grande. Pra mim não é normal a pessoa que não se emociona ou se motiva a ajudar quando se depara com as injustiças que ocorrem ao seu lado. É vergonhoso para o homem constatar a situação que chegou a civilização, onde a fome mata milhões pelo mundo, enquanto que em outras partes muitos morrem pelo excesso de peso. Este é apenas um pequeno exemplo da disparidade entre o progresso econômico e a democracia.
A soliedariedade pode começar dentro de nossas casas. Vamos ensinar as crianças a serem solidárias, a repartir, a consolar e principalmente a refletirem nas ações cotidianas. Já pensaram em amparar idosos, tentar ganhar sorrisos, contribuindo para a socialização destes?
Eu gosto dessa época do ano porque as semanas que antecedem o Natal acendem a solidariedade do brasileiro, traduzida na organização de sacolinhas, cestas e doações aos necessitados. Mas as entidades filantrópicas precisam de dinheiro o ano todo. É bom pensar que além do criança esperança (Um programa que divulga e pede contribuição para muitas das grandes entidades), têm outras perto de você, mais carentes talvez, é uma boa ideia para você que ainda não ajudou neste fim de ano nenhuma dessas instituições não esquecer das que estão ao seu redor.
Se este texto lhe fez lembrar que ainda não ajudou instituições carentes durante este ano ou a vontade é grande de contribuir com algo, aproveite que está na internet e faça uma pesquisa sobre tais entidades ou procure se informar em outro lugar e ajude. As palavras consolam, mas não matam a fome de ninguém.
"A solidariedade não é fruto, nem alimento do sentimentalismo. É um sinal de alta clarividência num mundo exposto ao choque das suas contínuas transformações e à ferocidade neoliberal." Bento Domingues, 2004
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